Powered By Blogger

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Nova Vida!


              No dia 21 de setembro, comemora-se o dia da árvore.

 Esta data ficou conhecida em razão de inicio da Primavera, estação das flores,
 época em que as cidades e as matas ficam alegres e enfeitadas devido às lindas
 cores das flores. São comuns as árvores totalmente cheias de flores, como os 
 Ipês e suas variadas cores, como amarelo, roxo, branco e rosa!
        Dentro do contexto que nós as árvores somos importantes para a vida dos
 homens, pois fornecemos o ar que respiramos, além dos alimentos, como frutas
 e remédios, que são extraídos de algumas de nós!Fornecemos a todos a sombra
 e a madeira para a construção de casas, móveis e celulose para fabricar o papel.
        Detestamos a moto-serra e o fogo, porque eles nos destroem sem a mínima 
chance de defesa!
        Se o homem fosse mais inteligente, ele faria o que o Ganha Tempo está 
fazendo neste momento, na morte de uma árvore, outra é imediatamente
plantada para haver a compensação natural e a sobrevivência do planeta!

       Obrigado  por este exemplo que deveria ser seguido por todos, e assim o
 mundo teria mais saúde,seria sem dúvida muito melhor e feliz!


A Árvore


  




Eu me sentia orgulhosa de fazer parte do cenário do Ganha Tempo, no entanto lutava para conseguir melhores condições de vida! Por vezes me sentia bem prejudicada, pois, fui plantada bem coladinha da parede, e era coberta por um telhado, que tirava de mim todas as chances de poder tomar um sol, uma chuva, e, além disso, recebia de um ar condicionado, um forte calor em minas folhas, dando certo mal estar, além de tudo isso, corria o risco de ser cortada em alguns galhos, para evitar que eu crescesse muito!
Com o passar do tempo, algumas pessoas começaram a se preocupar comigo e com minha saúde! Vários comentários a meu respeito foram aparecendo, até que ganhou força a ideia de mudar eu deste lugar para outro, onde poderia ficar mais a vontade e até para enfeitar melhor o ambiente, já que no Natal eu poderia estar enfeitada e embelezando tudo com até iluminação artificial!
Depois de muita conversação, entre as autoridades do local, a ideia foi tomando um corpo mais elevado! Até que em certo dia, o meu amigo Hamilton, com autorização, fez a minha transferência de um lugar para o outro, dentro do mesmo pátio. Fui plantada com todo carinho e respeito!
Fui retirada com todo cuidado e levada para um lugar que acreditava que ia me dá bem! implantada com todo o carinho!
O tempo passou, todos os dias era regada pelo Hamilton com uma boa quantidade d’água, mas, não sei por que cargas, que eu não me adaptei no pedaço oferecido, mas, na obediência e no eu silencio eterno estou tentando sobreviver! Hoje estou praticamente   “amarelada”, o que quer significar que estou chegando ao fim da minha jovem existência, mas, estou na esperança de que o meu Criador, na sua infinita bondade há de me proporcionar mais uma chance de poder viver mais alguns anos, não só proporcionando a tão agradável Sombra, mas, a chance de que alguém possa me ver e dizer por ela mesma: “que árvore bonita e gostosa de ver”, claro que não vou me gloriar, mas, afinal das contas, quem não gosta de receber elogios daqueles. 
Que amam aquilo que é belo que é a própria natureza, da qual faço parte graças ao meu bom Deus!





Espero não decepcioná-los, quero mesmo enfeitar este setor tão amigo e acolhedor! Infelizmente estou muito sentida, porque estou bem sem vida, ou melhor, sem aquele verde que transmite a esperança para todos nós. Vamos aguardar mais um pouco, e caso eu não consiga sobreviver, peço que outra da minha família seja ali plantada e que cresça com o vigor e a beleza de um grande Deus que a todos amam!                                

sexta-feira, 6 de junho de 2014

VARRE-SAI/RJ FUTEBOL NO BALNEÁRIO.



                


Certa vez, não sei por qual razão, achei que deveria inscrever-me para o campeonato de peladas do Balneário, já que todo mundo jogava e eu ficava só na torcida.
Resolvi que assim que abrissem as inscrições para campeonato master de futebol, eu iria encarar o campeonato. Abertas as inscrições, lá vou para fazer a minha, sem saber em qual time eu seria sorteado para jogar. Fui sorteado para jogar no time da camisa do Vasco, só que botei na minha cabeça o seguinte: puxa vida, tantos times para eu fazer parte, e logo o Vasco da Gama que vou jogar. Francamente, fiquei chateado, porque gostaria imensamente é de vestir a camisa do Flamengo, não conseguindo o meu intento, fiquei por conta da lagartixa, mas, fazer o quê?Aí pensei: vou encarar porque afinal de contas quero mesmo e me divertir!
Como não entendo bem a cabeça dos treinadores de futebol, eu  até certo ponto me achava bem melhor do que alguns dos jogadores, mas, sempre o meu destino era ficar no banco, e o detalhe é que tem de estar vestido com a camisa do time que você está inscrito, e eu ficava no banco uniformizado , o que me invocava mais, e de ser com a camisa do Vasco, com todo respeito ao Vasco da Gama,mas que na minha maneira de pensar, era muito chato mesmo!
Jogos e mais jogos aconteciam e eu sempre no banco, aquilo foi cada vez mais me chateando, chegando ao ponto de pensar seriamente de abandonar as minhas pretensões de jogar.
Em  certo jogo, meu time perdendo, um sol quente na moleira, e eu no banco sem nenhuma chance de entrar, e com o saco cheio, abri minha modesta boca e brandia a todo vapor: o juiz de briga de galo, ladrão! O Juiz lá do outro lado ouviu, e de lá mesmo mandou um cavalo de cartão amarelo pra mim. 



E de lá da outra extremidade, ele, o Juiz me deu o cartão Vermelho, aí eu bradei em alta voz, além de ladrão, o homem adivinha o que agente fala,aí eu fiquei por conta da lagartixa, e falei em voz baixa, ladrão mesmo! 


Este juiz era meu grande amigo o saudoso JOSÉ ADILSON, do qual tenho grandes recordações porque era um grande craque de futebol e um excelente amigo!

Foi mais umas das minhas façanhas desta gostosa vida que se ocupa nela!

VARRE-SAI/RJ HISTÓRIAS DE COROINHAS.

Varre-Sai – o coroinha I 




Outra história da minha pessoa ocorrida em Varre-Sai, onde nasci e morei por vários anos numa casa perto da Matriz de São Sebastião de Varre-Sai,e, sempre estava por lá ajudando a dona Verônica a fazer hóstias ou fazendo compras. 


 


 Era tido como gente de casa mesmo!Os sinos da igreja por serem em local muito alto,e, naquela época não tinha corda como tem hoje para badalar os sinos lá debaixo. Então quando do enterro de alguém, naquela época, já morria gente que nunca tinha morrido, e era de praxe que o féretro fosse levado até a igreja caso fosse católico, para ser aspergido com água benta e as orações de praxe, 

 

e eu era às vezes coroinha, e fazia tais procedimentos, inclusive, batia sinos até que o enterro chegasse ao cemitério para o devido sepultamento e aí então  parava de bater o sino.


 










  




 A minha maior preocupação era com os enterros que aconteciam por voltas das 18:00 horas, porque a noite já estava chegando, e o lance mais difícil era descer lá da torre da igreja, e ter de passar perto da imagem do Senhor dos Passos (Jesus com a Cruz ao ombro)




Que tem os cabelos de gente e que se encontra até hoje debaixo das escadas que dá acesso ao coro da igreja. Olha o medo era tão grande que por vezes eu gritava lá das alturas para alguém lá de casa, que viesse até a igreja para me socorrer, e ajudar fechar a igreja, porque tinha muito medo daquela imagem, que até hoje, olho pra ela com aquele olhar morteiro, e com toda rapidez ia até lá em casa suando frio com medo do semblante do defunto que ficava gravado na minha mente ou pela imagem do Senhor dos Passos que eu considerava também assustadora, e que ninguém conseguia colocar na minha cabeça que não me metia medo!







Varre-Sai – o coroinha  II

Em outras vezes eu passava bem na frente do altar principal, ali ficavam anjinhos de mãos abertas,  pedindo uma esmola, e a pessoa colocada algum dinheiro no cofrinho, e o anjo balançava a cabeça num gesto de agradecimento. E tinha um lugar logo atrás da imagem do anjo que se a pessoa verificasse detalhadamente, acharia fácil o lugar que fazia com que o cofre se abrisse para que o dinheiro fosse retirado para ser conduzido para casa Paroquial.



 Só sei que por algumas vezes, eu olhava para um lado, olhava para o outro lado com aquele olhar morteiro e ia pegar bem escondidinha moeda de cinqüenta centavos, para então, comprar um ovo de galinha da Dona Santa, uma vizinha muita boa de coração e que muito ajudávamos nós lá de casa, e que gostava muito de nós, e eu com aquele ovo, íamos até a Padaria Santo Antônio, do Senhor Nego, e  trocava-o em um pão de sal, que era cordialmente entregue pelas mãos da,




   
Dona Inez, que com aquela bondade de sempre, entregava um pão pra mim e dava outro pão de presente para o meu irmão Adilson. por várias vezes lembro que ganhei pão e chicletes da Dona Inez. Outro fato é que aproveitando a viagem de volta, eu ia ao balcão da venda do Senhor Felício (perto da barbearia e esquina da Rua José Tupini), ele que ficava andando pra e pra cá dentro da venda, e quando ele ia pra lá, eu pegava discretamente aquele docinho de mamão, feito pelas mãos abençoadas da Dona Chiquinha. Eram verdadeiras delícias de Varre-Sai, além claro dos doces de Leite da Adelina que ficava na venda do Senhor Mario Capacci, que na distração do Senhor Mario, nós também nos deliciávamos com doces de leite .


 

  
Até que às vezes nós íamos à rua de cima (como era chamada a atual Rua José Vargas de Figueiredo), na casa do Senhor Salvador Bendia pra comprar verduras e legumes,



  








 e lá dava até para experimentar os deliciosos vinhos de jabuticaba feitos até hoje com seus familiares, eu e o Adilson voltávamos pra casa bem alegres e felizes, até hoje eu não fiquei sabendo qual a razão da tal alegria!

sábado, 24 de maio de 2014

ARARUAMA...


LOGO QUE CONCLUÍ O CURSO TÉCNICO DE CONTABILIDADE NO COLÉGIO CENECISTA ALVORADA, FUI INFORMADO POR ADERSON FONTES VARGAS E ORLANDO MACHADO TUPINI (GERENTE E CONTADOR RESPECTIVAMENTE DO BANCO PREDIAL- DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO-AGÊNCIA DE VARRE-SAI), QUE ESTARIA ACONTECENDO BREVEMENTE EM NITERÓI, UM CONCURSO DO BANCO PARA PREENCHER VAGAS NAS AGÊNCIAS DO INTERIOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, E, COMO EU ESTAVA DESEMPREGADO, E PRECISANDO DE TRABALHO, JÁ QUE  O MEU PAI COM SALÁRIO DE FISCAL DO DER QUE ERA PEQUENO, CONSEQUENTEMENTE  NÃO TINHA CONDIÇÕES DE ARRUMAR DINHEIRO PARA QUE EU  PUDESSE FAZER ESTE CONCURSO, JÁ QUE EU NÃO TINHA GRANA PARA VIAJAR.


ENTÃO RESOLVI MANTER CONTATOS COM OUTROS COLEGAS DE VARRE-SAI E EXPLIQUEI OS DETALHES DO CONCURSO PARA QUE ELES TAMBÉM TOMASSE CONHECIMENTO, E QUEM SABE, JUNTOS TERÍAMOS MAIS FORÇA PARA AGILIZAR A NOSSA INSCRIÇÃO NESTE CONCURSO. FORAM TODOS AVISADOS, CIENTES, TODOS AGUARDAVAM A ABERTURA DAS INSCRIÇÕES, ENQUANTO ISSO, PROCUREI TRABALHAR DE ALGUMA FORMA PARA TER DINHEIRO PARA PAGAR INSCRIÇÃO E VIAJAR SE FOSSE NECESSÁRIO.


 ENTÃO CONSEGUI UM SERVIÇO DE AJUDANTE DE PEDREIRO, GRAÇAS AO MEU AMIGO LINDEMBERGUE FABRI MARTINS, (O BEGO) COMO É CONHECIDO EM VARRE-SAI, QUE IA COMEÇAR A CONSTRUÇÃO DE UMA CASA RESIDENCIAL PRA ELE, E QUE JÁ TINHA O PEDREIRO E QUE FALTAVA APENAS ARRANJAR UM AJUDANTE, ENTÃO FALEI PRA ELE, NÃO PRECISA MAIS PROCURAR AJUDANTE, PORQUE EU VOU ENCARAR ESTE SERVIÇO, POIS TENHO QUE TER DINHEIRO PARA PAGAR A INSCRIÇÃO DE UM CONCURSO QUE VOU FAZER EM NITERÓI PARA O BANCO, E NÃO TINHA NADA, TAVA VERDADEIRAMENTE DURÃO, COMO FORA TODA A MINHA VIDA ATÉ AQUELA DATA!

O MATERIAL DA OBRA JÁ TINHA CHEGADO E CHEGOU TAMBÉM O DIA DE ENCARAR O TRABALHO. FOI UMA SENSAÇÃO BEM FORTE, JÁ QUE NÃO SABIA FAZER NADA DE AJUDANTE DE PEDREIRO, MAS, O PEDREIRO ERA MUITO AMIGO DO PAPAI E OS MEUS PAIS FORAM PADRINHOS DE CASAMENTO DELE COM A BERTOLINA, POR ESTA RAZÃO, ELE ME DEU ESTE SERVIÇO DE AJUDANTE, OLHA QUE NÃO FOI MOLEZA NÃO, PORQUE O ZEZINHO ERA UMA MÁQUINA PARA TRABALHAR, INCLUSIVE EM DATAS PASSADAS, ELE HAVIA TRABALHADO PRA MIM, EM MINHA CASA EM NATIVIDADE, ENTÃO NÓS JÁ ÉRAMOS DE CERTA FORMA, BONS AMIGOS, ENTÃO NÃO FOI DIFÍCIL O MEU APRENDIZADO, JÁ QUE ELE FOI MUITO LEGAL E PACIENTE COMIGO, INFORMANDO OS DETALHES E EU MUITO INTERESSADO EM CONTINUAR NO SERVIÇO, MANDEI BRASA, DANDO CONTA DO RECADO!
SEGUNDO O PEDREIRO ZEZINHO (FALECIDO), QUE INFORMOU AO BEGO QUE EU ERA BOM DE SERVIÇO, E ENTÃO PUDE CONTINUAR TRABALHANDO ATÉ A CONCLUSÃO DA OBRA.A CASA AINDA EXISTE E BEM BONITA, QUE FICA PRÓXIMO AO JARDIM DE INFÂNCIA CARLOS MAGNO FABRI, EM VARRE-SAI.

QUANDO EU PASSO PERTO DAQUELA CASA, FICO MUITO FELIZ EM SABER QUE ELA EXISTE GRAÇAS TAMBÉM DO MEU SERVIÇO E FOI NELA O MEU SEGUNDO SERVIÇO, JÁ QUE O PRIMEIRO FOI QUANDO LECIONEI PERTO DE ROSAL, COMO JÁ CONTEI EM UMA DAS MINHAS HISTÓRIAS.

DENTRO DE MAIS OU MENOS DOIS MESES, FICAMOS SABENDO DAS INSCRIÇÕES, DAS MATÉRIAS, DA DATA DO CONCURSO E TAMBÉM ONDE SERIA REALIZADO O MESMO.
C0MEÇAMOS A ESTUDAR CADA UM EM SUAS CASAS, DEPOIS ESTUDAMOS JUNTOS E TOMAMOS AULAS PARTICULARES DE NOÇÕES BANCÁRIAS COM O GERENTE ADERSON E COM O CONTADOR TUPINI, E COM A SÔNIA ALMEIDA AS AULAS DE PORTUGUÊS. ESTUDAMOS BASTANTE E PRONTOS AGUARDÁVAMOS A HORA DA ONÇA BEBER AGUA.

VIAJAMOS DE VÉSPERA PARA NITERÓI, E LÁ, PROCURAMOS LOCALIZAR O COLÉGIO QUE NÓS IRÍAMOS FAZER AS PROVAS, ERA O INSTITUTO ABEL, VISTO O LOCAL, FOMOS ENTÃO PARA O HOTEL IMPERADOR, HOJE JÁ DEMOLIDO.
CHEGOU À HORA DAS PROVAS, E LÁ ESTÁVAMOS COM UM GRANDE NÚMERO DE PESSOAS QUE TAMBÉM ALMEJAVAM CONSEGUIR TAMBÉM SUAS VAGAS. FIZEMOS AS PROVAS COM CALMA, E TIVEMOS A IMPRESSÃO QUE FOMOS MUITO BEM!

VOLTAMOS PARA CASA, SABEDORES QUE FIZEMOS BOAS PROVAS, MAS, TERÍAMOS QUE AGUARDAR A DIVULGAÇÃO PELA IMPRENSA E PELO BANCO. FOI EXATAMENTE EM TRÊS DIAS, O BANCO MANDA A RELAÇÃO DOS APROVADOS E NOS QUATRO ESTÁVAMOS NA LISTA DOS PRIMEIROS COLOCADOS, E QUE TERÍAMOS QUE NOS APRESENTAR EM NITERÓI, PARA SABERMOS PARA QUAL CIDADE IRÍAMOS TRABALHAR, E LÁ FOMOS NÓS, CHEGANDO, FOMOS LOGO EMPOSSADOS E COM CARTA NAS MÃOS, FOMOS NOS APRESENTAR EM ARARUAMA, PARA TRABALHARMOS NO HORÁRIO QUE A AGENCIA ESTIPULASSE.

CHEGAMOS A ARARUAMA PELA MADRUGADA, NEM ME LEMBRO EM QUE MÊS, SÓ SEI QUE A CIDADE ESTAVA DORMINDO, E O VENTO SOPRAVA FORTE, DANDO AQUELA SENSAÇÃO DE CIDADE DE FAROESTE, OU SEJA, SOMENTE VENTO SOPRANDO PAPEIAS PELAS RUAS E RATOS CIRCULANDO PELA REDE DE AGUA FLUVIAL OU ESGOTO.








AMANHECEU O DIA AGUARDAMOS A AGENCIA ABRIR SUAS PORTAS, E EM SEGUIDA NOS APRESENTAMOS AO GERENTE ENTREGANDO O MEMORANDO DANDO-NOS A POSSE.EM SEGUIDA FOMOS APRESENTADOS AOS DEZOITO FUNCIONÁRIOS, LOGO CADA UM FOI DESIGNADO PARA A SUA FUNÇÃO.  PERMANECEMOS MAIS OU MENOS UNS SETE ANOS NO BANCO, SÓ SAÍMOS PORQUE COM A FUSÃO DO BANCO PREDIAL COM O BANCO NACIONAL, SURGINDO ENTÃO O UNIBANCO, E PARA QUE ESTA FUSÃO PUDESSE CONCRETIZAR, O PREDIAL TERIA QUE DIMINUIR VALOR DE SUA FOLHA DE PAGAMENTO, E COMO NÃO PODIA DIMINUIR OS SALÁRIOS DOS FUNCIONÁRIOS, A SOLUÇÃO ENCONTRADA, FOI A DE DEMITIR CERCA DE SETECENTOS FUNCIONÁRIOS SOLTEIROS, E, NESTA RELAÇÃO NÓS ENTRAMOS, NÓS JÁ TRABALHÁVAMOS AQUI NA AGENCIA DE NATIVIDADE, ONDE HOJE FUNCIONA A LOTERIA.

FOI UM GRANDE APRENDIZADO NA MINHA VIDA, DAÍ PRA FRENTE, O QUE NÃO ME FALTOU FOI SERVIÇO, E SEMPRE TRABALHEI COM MUITO AMOR E RESPEITO ÀS NORMAS PROFISSIONAIS.
EM ARARUAMA, TIVEMOS UMA VIDA BEM APERTADA, PORQUE O CUSTO DE VIDA ERA E É AINDA MUITO ALTO, E O NOSSO SALÁRIO NÃO ERA AQUELA COISA NÃO, ENTÃO O QUE NÓS RECEBÍAMOS NESTE MÊS, JÁ ESTAVA DEVENDO HÁ MUITO TEMPO, OU SEJA, O SALÁRIO DE MARÇO, NÓS JÁ HAVIA RECEBIDO EM JANEIRO, OU SEJA, A GRANA ERA APERTADA, E TIVEMOS A SORTE DO BANCO PAGAR UMA CASA PRA NÓS, ENTÃO FIZEMOS UMA REPÚBLICA, COM MAIS DOIS AMIGOS DE LÁ, ENTÃO NÓS PASSAMOS DE QUATRO A SEIS COMPANHEIROS DE CASA E DE BANCO.

SEMPRE CORREU TUDO BEM. O DINHEIRO ERA POUCO, MAS, A UNIÃO FAZIA A FORÇA E FOMOS VENCENDO A CARESTIA E COMPRANDO MÓVEIS E MONTANDO A CASA, COM UM DETALHE ESCRITO: TODA VEZ QUE ALGUÉM FOSSE SAIR, NÓS TERÍAMOS QUE COMPRAR A PARTE DELE, SÓ QUE ERA NO PREÇO DA COMPRA DAQUELA DATA.
ENTÃO NÃO TINHA PROBLEMA, A SIM TIVEMOS DOIS PROBLEMAS. UM PROBLEMA QUE DEU ATÉ POLICIA NA NOSSA CASA, FOI QUE UM LADRÃO RESOLVEU INVADIR NOSSA CASA E SE ESCONDEU NO FORRO, E O INTERESSANTE QUE NINGUÉM DE NÓS ESTÁVAMOS SABENDO, QUE ESTE MARGINAL ESTAVA LÁ DENTRO DO FORRO (ERA LAJE), QUANDO CHEGAMOS DO CINEMA , JÁ COM BASTANTE SONO, DEMOS DE CARA COM POLICIAS CERCANDO A CASA E AGUARDANDO UM DE NÓS COM A CHAVE PARA QUE ELES PUDESSEM PRENDER O  BANDIDO. CHEGAMOS LOGO OS QUATRO E DE CARA PRESENCIAMOS ESTE FATO DESAGRADÁVEL ACONTECIDO LOGO EM NOSSA CASA, O QUE FELIZMENTE NÃO DEU NADA PRA NENHUM DE NÓS, PORQUE NÃO SABÍAMOS QUE ESTE CIDADÃO INVADIRA NOSSA CASA MAIS CEDO, PODENDO ATÉ TER ATIRADO EM ALGUM DE NÓS, MAS, GRAÇAS A DEUS NADA ACONTECEU, MAS QUE FICAMOS ASSUSTADOS, COM CERTEZA, FICAMOS!

O OUTRO FATO ACONTECEU TAMBÉM NESTA MESMA REPÚBLICA, SÓ QUE FOI MAIS UM ABORTO DA NATUREZA, POIS, EM ARARUAMA NÃO CHOVIA, E MESMO ASSIM, DEU UMA GRANDE ENCHENTE, QUE INVADIU A REGIÃO PRÓXIMA AO POSTO DE GASOLINA MATARUNA, QUE POR SUA VEZ ERA TAMBÉM PERTO DE NOSSA CASA. O RIO TRANSBORDOU POR UMA TROMBA D'ÁGUA CAÍDA NA CABECEIRA DO RIO, SENDO QUE NINGUÉM FOI AVISADO,  E AÍ TIVEMOS NOSSA CASA INVADIDA PELO AGUACEIRO, QUE ESTRAGOU NOSSAS CAMAS, GUARDA ROUPAS. GELADEIRAS E SÓ SALVEI O MEU RÁDIO, PORQUE QUANDO VIREI BA CAMA, BATI OM BRAÇO DENTRO D'ÁGUA, E AÍ SOLTEI UM GRANDE GRITO: OLHA A AGUA DENTRO DE CASA, E TODO MUNDO PULOU CAINDO DENTRO DA AGUA QUE JÁ ENCOSTAVA NOS COLCHÕES DE TODOS NÓS.
FORAM ALGUNS FATOS QUE FAZEM PARTE DA MINHA HISTÓRIA, DE NÓS SEIS QUE VIVEMOS JUNTOS EM ARARUAMA, CINCO AINDA ESTÃO VIVOS, GRAÇA A DEUS, O NOSSO COMPANHEIRO EXPEDITO QUE ERA DE BOM JESUS DO ITABAPOANA, FALECEU JÁ ALGUM TEMPO, OS DEMAIS VÃO LEVANDO A VIDA, NUMA BOA, É CLARO!




                                            

QUE BELO TOMBO!

 

HÁ DIAS, ESTAVA BEM DORMINDO, ISSO LÁ PRAS BANDAS DAS DUAS HORAS DA MADRUGADA, E EU DORMIA IGUALZINHO UM ANJO, RONCAVA TAL QUAL GENTE GRANDE, E EM DETERMINADO MOMENTO, SONHEI QUE ESTAVA JOGANDO FUTEBOL, E FUI EXATAMENTE AGARRAR NO GOL, ISTO É, E ESTAVA INDO MUITO BEM, POIS, EM APENAS QUINZE MINUTOS DE JOGO DO PRIMEIRO TEMPO, O MEU TIME ESTAVA PERDENDO POR APENAS QUATRO GOLS A ZERO.






 O QUE SIGNIFICAVA QUE EU NÃO ESTAVA AGRADANDO SIMPLESMENTE NADA, E NO ENTANTO, EM MOMENTO DE ATAQUE DO TIME ADVERSÁRIO, TIVE QUE REALIZAR UMA GRANDE DEFESA, ESPALMANDO PARA ESCANTEIO UM CHUTE VIOLENTO DE UM ATACANTE, QUE ATÉ AGORA NÃO ME LEMBRO O NOME, MAS, PRATIQUEI UMA GRANDE DEFESA, ESPALMANDO UMA BOLA PARA ESCANTEIO, E FOI EXATAMENTE AÍ QUE VOEI FEITO UMA SARACURA, LANÇANDO-ME AO ESPAÇO SIDERAL, ME PROJETANDO DE CIMA DA CAMA ATÉ AO PISO, E FOI QUANDO A LUCIA GRITOU ACORDANDO-ME E PERGUNTANDO, SEBÁ ONDE ESTÁ VOCÊ? O QUE ACONTECEU?





    E EU, DE BARRIGA PRA BAIXO, ESPALHADO NO CHÃO, COM SUSPEITA DE TER TIDO UMA PEQUENA LUXAÇÃO NA MÃO DIREITA, MAS, ACORDEI DE CARA NO CHÃO E DE BUNDA PRA CIMA,AÍ QUE CONTEI PRA LUCIA O BELO FUTEBOL, E QUE ESTAVA JOGANDO ATÉ ACONTECER O ACIDENTE, AGORA QUE O JOGO FOI SUSPENSO, ISSO FOI, PORQUE NADA MAIS ACONTECEU E LOGO FUI PRA CAMINHA E DORMI FEITO UM GRANDE JOGADOR BRUTALMENTE CANSADO DE UMA DURA PARTIDA DE FUTEBOL.

    FOI A PRIMEIRA VEZ QUE JOGUEI NO GOL, E ATÉ QUE ME SAI BEM, POIS SE EM QUINZE MINUTOS DE JOGO LEVEI QUATRO GOLS, SE LEVARMOS EM CONSIDERAÇÃO OS NOVENTA MINUTOS, EU ALCANÇARIA O RECORDE DE TER SOFRIDO NADA MAIS DO QUE VINTE E QUATRO GOLS, O QUE SERIA RECORDE MUNDIAL, QUEM SABE PODERIA ENTRAR NO LIVRO DOS RECORDES, MAS, O JOGO FOI INTERROMPIDO POR UMA FATALIDADE ACIDENTAL.











Varre-Sai- Os mocinhos e os foras da lei.




Varre-Sai continua a fazer parte da minha vida, embora esteja morando em outra cidade, não posso esquecer o tempo de criança, tempo este que marcou definitivamente o meu coração e minha alma.  A história da minha pessoa que passo a contar agora aconteceu nas proximidades da Matriz de São Sebastião de Varre-sai, nos idos de do ano de1952...
Como existe até hoje, é preservada, a mata onde se localiza hoje o Monte Calvário.
 
 Neste morro, sempre teve muitas árvores, e as crianças daquela época, adoravam  brincar de faroeste naquele local. Eu, Renilton, Paulo Roberto (Fnm), Tão, Elói e o Miguel Manga Rosa. É claro que eu era um dos artistas deste faroeste,  e nós fazíamos um trio de mocinhos e os demais faziam o grupo dos fora da lei, existia mais meninos, mas, não me lembro os nomes agora, e combinamos tudo direitinho, então a moçada era espalhada pelo morro adentro, e então começa a brincadeira, o legal é que todos conheciam muito bem toda a região, só que os que faziam parte como os fora da lei, não conheciam os planos.
Após tudo combinado, a galera embrenhou-se na mata .




Fomos a luta, era na parte da tarde a brincadeira, já que de manhã, todos estudavam na parte da manhã na Escola Estadual de Varre-Sai ,localizada na residência do Senhor Aracy Giovanini!
Como eu morava bem próximo a Matriz, corri lá em casa e peguei uma corda que era do papai Odithes amarrar a sua égua piabanha, que todas as vezes que era nela colocada arreio e apertava a barrigueira, ela virava a cabeça e mordia no ombro da pessoa que a arriava, então. o papai usava a corda para amarrar a cara da égua prá não morder nele quando apertava o arreio! Segurando a corda, e com a turma fomos para mato adentro ao encalço dos meninos do grupo de bandidos, e por longas correrias mato adentro, lá estávamos nós, e fomos com muita disposição (a de criança) e conseguimos pegar o Elói e o Manga Rosa, e os prendemos numa arvore, e ,marramos os dois, bem amarrados mesmo! A brincadeira continuou a tarde toda, até que cansados e sem localizarmos os demais do grupo dos considerados os foras da lei, com a chegada da noite, fomos para suas respectivas casas,






 só que ninguém se lembrou de todos os componentes, e o Manga Rosa e o Elói, permaneceram amarrados, e com certeza até gritaram, mas ninguém os ouvia, só mesmo lá para nove horas da noite, foi que os pais deles nos procuraram, e então é que nos lembramos deles devidamente amarrados lá pelas alturas da mata. Olha que todos nós fomos juntos com todos os pais para localizá-los, e não é que os encontramos bem amarrados e chorando muito, não sei se de medo ou com fome! Foram soltos, eu levei uma boa surra,















 


 e daquela data prá cá, não mais brincamos daquele jeito, pois, foi uma maneira muito radical, embora dentro da nossa santa inocência, será? Mais foi maneiro e inesquecível!