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segunda-feira, 17 de julho de 2017

Varre-sai e eu Cantor Sebastião Odithes Blog




Varre-sai e  eu Cantor

           Certa vez me bateu na cuca que eu cantava bem e que deveria me preparar melhor para ser um cantor da musica popular brasileira e assim fiz...
             Numa época em que o Partido Trabalhista Brasileiro tinha um prestígio bem aguçado na Política Nacional, e vários estados lançavam seus candidatos a governador pelo PTB, e o Estado do Rio de Janeiro também embarcou nessa e o candidato era o bom-jesuense Dr. Roberto da Silveira, o candidato do PTB a concorrer ao Governo Estadual às eleições e a campanha foi iniciada e todos os Municípios tinham o seu Diretório para dar uma dinâmica aos seus candidatos, e o clima ficou alegre e sem propinas, já que os partidos políticos podiam oferecer churrasco para multidões ou então dar almoço e transporte para os eleitores.
           E neste período o PTB de Varre-Sai tinha a direção do Senhor Altair Oliveira Rosa, conhecido pelo apelido de (Sapo), e com ele o Prof. Walter Vieira (o Tina) fazendo uma dupla de comando da mais alta categoria e como eram muito inteligentes, o Senhor Altair e o Professor, Walter contratou um bom locutor de Parque de Diversões com o nome de (Sebastião) e alugou as dependências da propriedade do Sr. José Duarte dos Santos (o Juca do Bar), para que ali fosse instalada a sede do PTB.
Na época o PTB de Varre-Sai tinha muitos seguidores e todos de muito bom gosto, e montaram então um grande programa de calouros.
          E nos finais de semana a sede ficava superlotada com a comunidade ali se reunindo para assistirem e participar também do grande evento que era então o programa a de calouro, e com o tempo foi se tornando um sucesso até mesmo após as eleições!
Várias pessoas participavam do evento cantando ou executando instrumentos musicais!
          E todas as semanas a alegria e o sucesso das noites eram confirmados e entre alguns participantes eu Sebastião Odithes e tantos outros e tinha várias cantoras e instrumentistas e a disputa era acirrada e sadia, e ganhava aquele que o grande público aplaudia mais!
           Muitos ganharam seus prêmios e a alegria era constante em todos, pois todos eram amigos e curtiam juntos os ensaios!
E lembro-me que ganhei uma das apresentações cantando a musica que Nelson Gonçalves que era conhecida como a História da Lapa!
Naquela noite posso confessar a todos que arrebentei a boca do balão e fui o grande vencedor!
          Depois, nunca mais ganhei nada, principalmente cantando, pois, até posso acreditar que ganhei mesmo naquela noite, porque cantei muito bem a musica e a galera foi à loucura nos aplausos e naquela noite tornei-me um verdadeiro astro!
            Pena que a luz deste astro não passou daquela noite e nunca mais cantei nada, a não ser na Igreja louvando a Deus!
Mais uma façanha da minha vida, o de ser cantor!

VARRE-SAI E A PEDREIRA Sebastião Odithes Blog



VARRE-SAI E A PEDREIRA
Sebastião Odithes Blog

 Quem mora em Varre-Sai ou por lá já passou alguma vez, conhece perfeitamente a pedreira, que se localiza bem na entrada de Varre-Sai no trecho de estrada que liga estrada Varre-Sai a Natividade!
Aquela pedreira ela vinha bem mais para o lado da estrada, e por várias vezes, uma equipe não me lembro se era do DER-RJ ou de particulares, ali trabalhavam para fazer explodir a pedreira e conseguir mais espaço para a estrada!
Muitos trabalhadores ficavam por vários dias furando a pedra com marretadas durante dias e mais dias, e em seguida colocam nos buracos feitos as bananas de dinamite, para em determinado dia, realizassem a explosão em série, já que tinham que proibir a passagem de quaisquer que fossem os o meios de transportes, carro de boi, mulas, caminhões, ônibus ou automóveis, nada poderiam passar em determinados momentos, quando alguém gritava em alta voz: “Madeira”!
O que significava que era o momento das explosões se realizarem!
Pois é, e foi neste momento que inicia a minha história e do meu irmão Adilson, pois, éramos bem pequenos, e sabíamos que a qualquer momento aconteceriam as explosões o que fizemos?
Deslocamos-nos com outras crianças e ficamos bem às margens do Ribeirão São Sebastião, acreditando que estávamos bem distantes dos riscos de alguma pedra deslocada pela explosão viesse em nosso encontro!
Ficamos por ali, bem escondidos dentro do ribeirão e sem ninguém nos vendo, quando as explosões iniciaram, saímos de dentro do ribeirão e ficamos expostos e sujeitos levarmos pedradas de pequenos e grandes portes, pois, as pedras eram projetadas para o alto alcançando grandes distâncias e quase que fomos atingidos por algumas delas!
As explosões foram encerradas e os responsáveis pelas explosões saíram ao nosso encalço para saber qual a razão de estarmos ali correndo o risco de sermos atingidos pelas pedras oriundas das explosões e foi um susto danado e que passamos por maus momentos, pois, era umas cinco crianças, Eu, Adilson, Renilton, Paulo FNM, Firmino e imaginem o que aconteceu com todos nós?
Cada pai ou responsável foi procurado pelos responsáveis pelas explosões e fomos repreendidos, e, em casa, acredito que todos nós levamos uma boa surra, pelo menos eu e meu irmão Adilson, levamos algumas chineladas, que ficamos marcados por alguns dias, tendo que ir a escola de calças compridas, pois, as marcas das surras eram bem visíveis!
Mais uma das nossas façanhas dos nossos tempos de crianças!