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segunda-feira, 17 de julho de 2017

VARRE-SAI E A PEDREIRA Sebastião Odithes Blog



VARRE-SAI E A PEDREIRA
Sebastião Odithes Blog

 Quem mora em Varre-Sai ou por lá já passou alguma vez, conhece perfeitamente a pedreira, que se localiza bem na entrada de Varre-Sai no trecho de estrada que liga estrada Varre-Sai a Natividade!
Aquela pedreira ela vinha bem mais para o lado da estrada, e por várias vezes, uma equipe não me lembro se era do DER-RJ ou de particulares, ali trabalhavam para fazer explodir a pedreira e conseguir mais espaço para a estrada!
Muitos trabalhadores ficavam por vários dias furando a pedra com marretadas durante dias e mais dias, e em seguida colocam nos buracos feitos as bananas de dinamite, para em determinado dia, realizassem a explosão em série, já que tinham que proibir a passagem de quaisquer que fossem os o meios de transportes, carro de boi, mulas, caminhões, ônibus ou automóveis, nada poderiam passar em determinados momentos, quando alguém gritava em alta voz: “Madeira”!
O que significava que era o momento das explosões se realizarem!
Pois é, e foi neste momento que inicia a minha história e do meu irmão Adilson, pois, éramos bem pequenos, e sabíamos que a qualquer momento aconteceriam as explosões o que fizemos?
Deslocamos-nos com outras crianças e ficamos bem às margens do Ribeirão São Sebastião, acreditando que estávamos bem distantes dos riscos de alguma pedra deslocada pela explosão viesse em nosso encontro!
Ficamos por ali, bem escondidos dentro do ribeirão e sem ninguém nos vendo, quando as explosões iniciaram, saímos de dentro do ribeirão e ficamos expostos e sujeitos levarmos pedradas de pequenos e grandes portes, pois, as pedras eram projetadas para o alto alcançando grandes distâncias e quase que fomos atingidos por algumas delas!
As explosões foram encerradas e os responsáveis pelas explosões saíram ao nosso encalço para saber qual a razão de estarmos ali correndo o risco de sermos atingidos pelas pedras oriundas das explosões e foi um susto danado e que passamos por maus momentos, pois, era umas cinco crianças, Eu, Adilson, Renilton, Paulo FNM, Firmino e imaginem o que aconteceu com todos nós?
Cada pai ou responsável foi procurado pelos responsáveis pelas explosões e fomos repreendidos, e, em casa, acredito que todos nós levamos uma boa surra, pelo menos eu e meu irmão Adilson, levamos algumas chineladas, que ficamos marcados por alguns dias, tendo que ir a escola de calças compridas, pois, as marcas das surras eram bem visíveis!
Mais uma das nossas façanhas dos nossos tempos de crianças!

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